A Osteopatia Pediátrica destaca-se por sua eficácia e seu potencial preventivo. É uma abordagem bastante comum nos países da Europa e vem ganhando espaço e reconhecimento em todo mundo. A Osteopatia no bebê e na criança, é capaz de auxiliar no tratamento das assimetrias e deformidades dos ossos do crânio, Otites, Refluxo Gastroesofágico, Cólicas, Constipação intestinal, Irritabilidade, distúrbios do sono, entre outros sintomas.
Devido ao fato do crânio do recém- nascido ser bastante móvel e as suturas serem mais afastadas umas das outras, podemos estimular as fibras ósseas e as membranas cranianas com intuito de corrigir e/ou prevenir possíveis alterações no formato e posicionamento dos ossos que compõem a calota craniana, evitando desta maneira possíveis compensações do corpo que podem provocar diversos sintomas.
Uma pequena alteração do crânio, por exemplo, pode repercutir por todo corpo. Problemas de sucção, vômitos podem estar relacionados à disfunção do nervo Hipoglosso que passa por uma estrutura presente no osso occiptal que constitui a base do nosso crânio. Pelo forame jugular, outra estrutura presente entre o occiptal e o osso temporal, passa o nervo Vago e este é responsável pela inervação parassimpática da maioria das vísceras torácicas e abdominais e uma tensão an
A cólica menstrual, ou dismenorréia, pode ser classificada em:
- Primária: quando ocorre sem que haja lesões ou patologias do órgãos pélvicos e, geralmente, tem início já nas primeiras menstruações.
- Secundária: ocorre devido á patologias dos órgãos pélvicos como endometriose, miomas, infecções ou alterações dos componentes pélvicos. Geralmente tem inicio na vida adulta.
Durante o período menstrual o útero irá se expandir e contrair para expulsar o endométrio (camada interna que cresce para nutrir o embrião). Para que isso ocorra adequadamente é necessário que os tecidos conectivos ao redor (fáscia, ligamentos e peritônio) estejam livres de tensões. Quando existem tensões nestes tecidos, elas irão impedir que o útero expanda e contraia livremente ocasionando dores. Além disso, estas tensões podem prejudicar o trânsito intestinal favorecendo a formação de gases, o que aumenta a pressão intra-abdominal e prejudica ainda mais a mobilidade uterina e aumentando a intensidade das cólicas.
Fatores como trauma físico, alimentação inadequada, cicatrizes pós cirúrgicas (especialmente pós apendicectomia e cesáreas), pós infecções do sistema urogenital (por exemplo infecções urinárias recorrentes) e
A coluna é um eixo ósseo que se estende desde o pescoço até o cóccix. Protege a medula espinhal de onde saem os nervos, absorve cargas, permite movimentos e a musculatura que a envolve sustenta o tronco para que possamos movimentar os braços e pernas de maneira estável e livre.
Para que uma coluna seja saudável os músculos ao seu redor, desde a musculatura do pescoço até a musculatura da lombar (parte mais inferior das costas) devem estar saudáveis. Para isso eles devem ser fortes o suficiente para sustentar e estabilizar o corpo durante nossas atividades diárias e alongados o suficiente para nos permitir movimentos amplos sempre que necessário. Se esses músculos estiverem em desequilíbrio, irão permitir a instalação de problemas posturais como hipercifose (corcunda), hiperlordose (aumento da curvatura da lombar ou cervical) e escoliose. Estes problemas posturais irão gerar sobrecargas na coluna podendo causar dor.
Carregar bolsas e mochilas pesadas pode ser motivo para dor nas costas por induzir á má postura, principalmente se a estrutura muscular não estiver preparada para sustentar a sobrecarga.
O peso ideal que adultos e crianças podem carregar é de 10% a 15% do peso corporal, sendo que pessoas com bom condicionamento físico podem supor
A dor no pescoço é a segunda reclamação mais frequente entre as pessoas, perdendo apenas para a dor nas costas.
Os músculos do pescoço devem estar sempre alertas para suportar o peso da cabeça, e quando são submetidos a sobrecargas, tensionam, diminuindo o fluxo sanguíneo para a região, gerando dor, que pode irradiar para os ombros e até causar dores de cabeça (cefaleia tensional).
Má postura, apertamento dentário (bruxismo), má posição ao dormir, colchão muito mole, travesseiro muito baixo ou muito alto e fatores emocionais, como o estresse, podem causar esse tipo de dor.
Pode ocorrer em pessoas que sofreram acidente de trânsito ou queda e pode ser resultado do estiramento dos ligamentos e músculos. Degeneração do disco (os pequenos amortecedores que ajudam a suportar o peso da coluna) ou hérnia de disco cervical, Osteoartrose (desgaste da articulação) e osteófitos ou “bico de papagaio”, também podem ser causa da dor no pescoço.
A maioria das atividades de trabalho que exigem bastante atenção, acarretam à má postura dos ombros e cabeça, através do aumento da cifose dorsal (corcunda) e da lordose cervical (cabeça para frente) e do aumento da tensão muscular do pescoço e dos olhos para colocarmos mais aten
No Brasil, aos poucos a Osteopatia Pediátrica vem sendo difundida e muitos fisioterapeutas especializados já têm contribuído para qualidade de vida dos recém nascidos e seus pais, que são os que mais sofrem por muitas vezes não encontrarem alívio para os sintomas de seus bebês.
O refluxo e a cólica são duas condições relativamente comuns em bebês mas que podem ser muito bem controlados com o tratamento de Osteopatia.
Durante a gestação e no momento do parto, a cabeça do bebê pode ser submetida à forças que, de alguma forma, podem alterar levemente o posicionamento dos ossos que compõe a calota craniana.
Se for necessário o recurso do fórceps ou ventosa, forças extras são exercidas sobre o corpo do bebê e, assim, muitos dos habituais problemas dos bebês nos primeiros dias de vida podem ter origem nestas situações.
A base do crânio do bebê, região acima da primeira vértebra cervical, é uma região importante que está submetida a grandes forças de compressão pelas contrações no momento do parto, bem como pela passagem pelo canal vaginal, ou o modo como a cabeça no bebê ficou posicionada nos momentos finais da gestação. Nesse local se encontram importantes estruturas (como por exemplo, o nervo Vago) responsáve
Esse é um questionamento comum dos pacientes quando chegam para primeira consulta. Importante entender que a dor na coluna nem sempre é causada por uma patologia da coluna vertebral. Para entender isso precisamos pensar no corpo como uma estrutura complexa composta de várias pequenas peças que se sobrepõe e que interagem umas com as outras, influenciando-se mutuamente.
Dessa maneira, tensões ou restrições de movimento numa dessas “peças” pode gerar repercussões à distância. Nos casos das dores lombares, temos que entender quais os desequilíbrios ou restrições o indivíduo está apresentando e como eles estão interagindo para fazer com que essa região seja sobrecarregada.
Qualquer alteração nos membros inferiores, por exemplo, como nas articulações dos pés, joelhos e quadris, tendem a gerar alterações de posicionamento na pelve (bacia) que, por sua vez, vão gerar alterações de posicionamento nas vértebras da coluna lombar. Imaginemos ainda que esse indivíduo tenha uma perna mais curta que a outra, aumentando o desnivelamento da pelve, e ainda uma tendência a ter o intestino obstipado, o que gera uma congestão abdominal e aumento da tensão nos músculos da coluna. Todos esses fatores, quando somados, podem ser suficientes para colocar a coluna em sofrimento e, em seguida, vem a do
O estresse pode ser gerado por uma variedade de fatores como doenças ou patologias que gerem uma reação do sistema imunológico.
Estresse pode ser definido como a resposta do corpo diante um estímulo físico ou psicológico que represente uma ameaça ao equilibrio corporal. Ele produz modificações na estrutura e composição química do corpo que podem levar ao surgimento de doenças psíquicas e/ou físicas.
O estresse pode ser gerado por uma variedade de fatores como doenças ou patologias que gerem uma reação do sistema imunológico; Períodos de exposição prolongada ao frio ou calor extremo; Fome extrema ou maus hábitos alimentares frequentes podem ativar o sistema metabólico e levar ao estresse (um exemplo disso é uma alimentação rica em colesterol, que é uma substância que, após ser metabolizada, dará origem a um dos hormônios liberados no processo de estresse: o cortisol); Conflitos emocionais intensos ou constantes podem ser o gatilho do estresse para o sistema neuropsicogênico.
O estresse pode ser dividido em agudo e crônico:
O estresse agudo corresponde ao início do processo e, durante esta fase, o sistema nervoso autônomo simpático estimula as glândulas adrenais (que ficam localizadas acima de cada rim) a l
Beber água: O corpo humano é composto de 60% a 70% de água. Beber água permite que os nutrientes viagem por todo corpo e ajude eliminar resíduos metabólicos, além de ajudar a proteger articulações e órgaõs. A água também é importante para nutrir e manter a coluna vertebral e todas as articulações do corpo saudáveis, devido os discos intervertebrais e cartilagens articulares serem compostos por água (ao nascimento eles são 80% água e esta quantidade vai diminuindo ao longo da vida).
Exercícios físicos específicos: O movimento gentil, preciso e controlado estimula o fluxo de nutrientes através das estruturas articulares e musculares que ajuda no processo de cura. Por exemplo, alguns exercicios de pilates, quando realizados corretamente, estimulam os discos intervertebrais e cartilagens das articulações a eliminar água e depois se encher novamente como uma esponja (um processo necessário para permitir a troca de nutrientes entre os discos e outras estruturas da coluna). Um programa de exercicios guiado por um profissional especialista é parte essencial de qualquer tratamento para coluna. Para pessoas que não tenham problemas de coluna, estes exercicios também são importantes para reduzir o risco de desenvolver problemas no futuro. A programação adequada e execução correta de exerc
Todos sabem da importância da atividade desportiva e quão imensos são os benefícios para o corpo. E que a prática desportiva assenta, majoritariamente, sobre três Sistemas – nervoso, muscular, e esquelético. E estes três Sistemas só saem beneficiados com a prática desportiva quando se encontram em boas condições, caso contrário, são prejudicados com a prática desportiva, pois não há lesões que se curem na totalidade a fazer desporto. Ao invés disso, treinar lesionado pode mascarar e agravar a lesão.
É fácil perceber a lógica disto, o nosso corpo está estruturado de uma forma magnifica que, regra-geral, não há só um músculo principal para cumprir determinada ação, existem músculos secundários a auxiliarem a ação do músculo principal. Quando este músculo principal se lesiona, não quer dizer obrigatoriamente que a ação se deixe de realizar, pois pode continuar a ser realizada pelos músculos secundários, mas ao não ser tratada essa lesão, o músculo principal lesionado vai agravando, e os músculos secundários ao estarem a fazer um esforço extraordinário continuamente também acabarão por se lesionar.
Situação idêntica acontece com as sub-luxações, regra-geral são mais frequentes ao nível da coluna vertebral. Imaginemos que, por qualquer razão, uma vértebra roda para fora da sua pos