Esse é um questionamento comum dos pacientes quando chegam para primeira consulta. Importante entender que a dor na coluna nem sempre é causada por uma patologia da coluna vertebral. Para entender isso precisamos pensar no corpo como uma estrutura complexa composta de várias pequenas peças que se sobrepõe e que interagem umas com as outras, influenciando-se mutuamente.
Dessa maneira, tensões ou restrições de movimento numa dessas “peças” pode gerar repercussões à distância. Nos casos das dores lombares, temos que entender quais os desequilíbrios ou restrições o indivíduo está apresentando e como eles estão interagindo para fazer com que essa região seja sobrecarregada.
Qualquer alteração nos membros inferiores, por exemplo, como nas articulações dos pés, joelhos e quadris, tendem a gerar alterações de posicionamento na pelve (bacia) que, por sua vez, vão gerar alterações de posicionamento nas vértebras da coluna lombar. Imaginemos ainda que esse indivíduo tenha uma perna mais curta que a outra, aumentando o desnivelamento da pelve, e ainda uma tendência a ter o intestino obstipado, o que gera uma congestão abdominal e aumento da tensão nos músculos da coluna. Todos esses fatores, quando somados, podem ser suficientes para colocar a coluna em sofrimento e, em seguida, vem a dor.
Depois de feitos os exames de Ressonância Magnética, Tomografia e Raio-X o paciente com dor aguda parece esperar que algo “grave” vá ser constatado nos exames e não consta nada. Por isso que a Osteopatia tem dado tantos resultados em seus pacientes, pois, nem sempre a causa do problema se encontra onde dói. E a Osteopatia encontra a causa e a trata de maneira a trazer de volta o equilíbrio e alívio do sintoma.
Por ESPAÇO FISIO MM
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