A cólica menstrual, ou dismenorréia, pode ser classificada em:
- Primária: quando ocorre sem que haja lesões ou patologias do órgãos pélvicos e, geralmente, tem início já nas primeiras menstruações.
- Secundária: ocorre devido á patologias dos órgãos pélvicos como endometriose, miomas, infecções ou alterações dos componentes pélvicos. Geralmente tem inicio na vida adulta.
Durante o período menstrual o útero irá se expandir e contrair para expulsar o endométrio (camada interna que cresce para nutrir o embrião). Para que isso ocorra adequadamente é necessário que os tecidos conectivos ao redor (fáscia, ligamentos e peritônio) estejam livres de tensões. Quando existem tensões nestes tecidos, elas irão impedir que o útero expanda e contraia livremente ocasionando dores. Além disso, estas tensões podem prejudicar o trânsito intestinal favorecendo a formação de gases, o que aumenta a pressão intra-abdominal e prejudica ainda mais a mobilidade uterina e aumentando a intensidade das cólicas.
Fatores como trauma físico, alimentação inadequada, cicatrizes pós cirúrgicas (especialmente pós apendicectomia e cesáreas), pós infecções do sistema urogenital (por exemplo infecções urinárias recorrentes) e má postura podem gerar restrições dos tecidos conectivos ao redor do útero e impedir, ou prejudicar, a mobilidade natural deste órgão, especialmente durante o período menstrual, gerando cólicas.
OSTEOPATIA: É possível identificar a causa da cólica baseando-se em um exame que coloca em evidência os pontos de tensão nas diferentes partes do corpo. Uma vez identificada a causa do problema, o tratamento manual terá como objetivo liberar as zonas de tensão musculares, fasciais, ligamentares e conjuntivas e, assim, devolver a mobilidade natural dos órgãos pélvicos, o que resulta em melhora e/ou desaparecimento das cólicas menstruais.
Por ESPAÇO FISIO MM
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